sábado, fevereiro 27

Ana Carolina - Biografia

Em 09 de setembro os Estados Unidos conquistavam a Democracia Cristã, vendo assim um meio para escapar da crise, enquanto o Brasil estava em meio à tortura institucionalizada, exilados e censura.
Mas, neste 09 de setembro nenhuma crise ou solução importavam para a Família Souza. Veio à luz, em um cantinho tranqüilo de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, Ana Carolina de Souza, uma virginiana com ascendente em Peixes e lua em Gêmeos portanto, geniosa e instável como tal. Filha única e bastarda de Aparecida de Souza, perdeu o pai (que morreu de trombose) com apenas dois meses de idade, e a música preencheu-lhe o posto com a mesma intensidade de uma filha com um pai, cedendo seu largo ombro para aliviar qualquer dor. Por parte de seu pai tem ainda uma irmã, Selma, 14 anos mais velha.


A avó cantava em rádio; "Dizem, aliás, que ela teve um affair com o forrozeiro Luiz Gonzaga – mas não me pergunte se foi antes ou depois de conhecer meu avô". O avô em igreja, os tios-avós eram músicos, nada mais natural do que correr melodia no sangue. Em casa, os vinis eram quem mandavam e sua mãe cantarolava pelos cômodos sucessos de Dalva de Oliveira.

Ana treinou os ouvidos com Cartola, Geraldo Pereira (também juizforano), Lupicínio... E não à toa herdou dos antigos mestres do samba a inquietação da batucada.

A menina já fazia do salão de cabeleireiro da mãe o seu palco, fingia ser microfone um simples rolo de cabelo e cantava versos de Caetano e cia. Moradora do bairro Granbery, estudou no colégio de mesmo nome (Instituto Metodista Granbery) a maior parte de sua vida.
Nasce uma estrela!

Ana Carolina é autodidata. Com a idade de apenas 12 anos, começou a tocar violão, assim de ouvido, inspirada pelo também mineiro João Bosco e a partir daí sempre animava a turma com seu som. Com o pandeiro também foi assim: aos 19 ouviu os batuques de Marcos Suzano, no disco Olho de Peixe, e quis tocar igual. Pegou um jeitinho aqui, outro acolá, e inventou seu próprio estilo. O cantar foi só conseqüência. E quem dera todas as conseqüências fossem tão sublimes assim. Hoje em dia, diz que domina a "matemática da música", embora ainda não saiba ler partituras.

Aos 16 anos foi diagnosticada com diabetes depois de emagrecer 6 quilos de uma hora para outra, ter enjôos e depois de, numa noite de sábado, ser internada, descobriu a doença quando sua glicemia chegou a 600. Em uma época de rebeldia e instabilidade jovem, Ana teve uma atitude tipicamente adulta: “O que o jovem tem em mente numa hora dessas é que sua rebeldia pode ser exercitada em vários outros âmbitos de sua vida, menos na saúde. O impacto é forte num primeiro momento, principalmente por conta das aplicações de insulina mas a partir do momento que aprendemos a lidar com isso, tudo fica muito rápido e corriqueiro.” conta. Foi também aos 16 anos que ela tomou a decisão de contar para a mãe que se sentia diferente das amigas. "Fiz isso de supetão. Estávamos falando de um assunto qualquer e eu soltei a confissão, como se não fosse nada. 'Mãe, eu gosto de homens e de mulheres. Dá para a senhora me passar aquele negócio ali, por favor?'”   

A opção da filha foi respeitada, ainda que mais tarde ela tenha enfrentado cobranças. "Tive de ser mais dura com minha mãe, para reafirmar minha condição. Mas aí ela aceitou de vez, e hoje nos damos bem".

Começou profissionalmente na 18ª primavera, nos barzinhos da cidade _ "O barzinho é uma escola maravilhosa, desde que você não cante apenas sucessos que tocam na rádio, imitando as versões originais. Desse jeito, você nunca encontra a própria personalidade." _ e o repertório era Jobim, Chico, Ary Barroso e mais quinhentos clássicos. Nesse cenário, Ana conhecera Luciana David, àquela época uma estudante de Comunicação, que gostou do que ouviu e se tornou sua eterna empresária. Para variar, surgiram convites de mais bares nas cidades vizinhas e lá iam elas a bordo de uma boa e velha Parati. As composições ficaram por um bom tempo na gaveta, escondidinhas debaixo de um complexo de inferioridade.

Contudo, a preocupação com os estudos não minguou. Ana fez cursinho pré-vestibular no atual Colégio e Curso Meta e ingressou no curso de Letras, na Universidade Federal de Juiz de Fora, uma das mais conceituadas do Brasil. Cursou até o sexto período e faltando um ano para se formar sua veia artística “falou mais alto” e Ana abandonou a faculdade.

Convidaram-na para shows maiores, como um no Teatro Municipal com produção da atriz Zezé Motta e a abertura do concerto da Orquestra Internacional de Ray Conniff, em 97. Em certa data, um italiano chamado Máximo Pratesi foi a Juiz de Fora para convidar alguns artistas para se apresentarem em Roma. Ele a chamou e convidou também um grupo de MPB da cidade, o Lúdica Música. Foi ao Rio para assinar o contrato, porém quando soube que ela era diabética, o empresário não quis mais fechar negócio, pois o seguro de saúde não a aceitaria;
“Fiquei triste num primeiro momento, mas depois agradeci por não ter ido, pois o fato de eu ter ficado aqui me permitiu crescer e amadurecer na música, a ponto de gravar meu primeiro disco anos depois e ser sucesso no Brasil.”

Depois de um dos muitos shows em Belo Horizonte, um rapaz chegou ao camarim com a letra de uma música, que compôs enquanto a assistia. Ele era o compositor gaúcho Antonio Villeroy e se tornaria um dos seus melhores amigos e parceiros, a música era "Garganta", traduzia muito bem sua personalidade e seria seu primeiro sucesso. "Depois me lembrei que conhecia Totonho, eu tinha ido a um show dele no Rio, no Mistura Fina, e adorei, tanto que comprei os dois discos independentes dele”, lembra ela.

Sucesso, sucesso....

La algumas vezes ao Rio, lugar pelo qual nutria uma paixão confessa, e muitas vezes ficava hospedada na casa da amiga Cássia Eller “Quando Cássia foi a um show meu, eu me senti como se tivesse ganho a Cruz de Malta".

Até que desembarcou naquela cidade, em fins de 98, num capítulo decisivo para dar uma guinada nos rumos dessa sua biografia. Apresentou-se no Hipódromo e no famigerado bar Mistura Fina, e na platéia deste último estava uma outra Luciana, de sobrenome famoso: a filha de Vinícius de Moraes. Uma fita demo nas mãos da moça bastaria. Depois de quinze dias, com propostas de duas gravadoras acumuladas nas mãos, Ana já estava sentada assinando com a BMG. Mudou-se imediatamente para o Recreio dos Bandeirantes, e começou a produção do seu primeiro CD, Ana Carolina, que chegou às lojas em abril do ano seguinte. Ana cercou-se de grandes músicos, assinou arranjos, tocou guitarra em algumas faixas, colocou 5 ótimas composições suas, gravou a música de Totonho e regravou duas de Chico ("Retrato em Branco e Preto" e "Beatriz"), seu ídolo-maior e por quem foi imediatamente convidada para emprestar a voz a duas belíssimas músicas do Songbook Chico Buarque, “Mil perdões” e “Eu te amo”.

Naquele mesmo ano, encaixou duas músicas em novelas das 7 da TV Globo. "Garganta" foi parar em Andando nas Nuvens e "Tô Saindo" parou na sucessora, Vila Madalena. A primeira estourou nas rádios de todo o país, fez Ana despontar e provocou uma extensa turnê. "Nada pra Mim" - uma inédita composta por John, do mineirinho Pato Fu - integrou a trilha de Malhação, em 2000, mesmo ano em que veio a surpreendente e merecidíssima indicação à primeira edição latina do Grammy, na categoria brasileira de melhor álbum pop contemporâneo. O prêmio quem abocanhou foi Milton Nascimento, por Crooner, mas tudo bem. Ana Carolina ainda ganhou disco de ouro pelos 160 mil discos vendidos e foi apontada como "a grande promessa da MPB", comparada com Cássia Eller e Zélia Duncan. Nada mal.

Em 2001, Ana Carolina faz composições e interpreta música para o filme Amores Impossíveis, " Velas e Vento" e "Margem da Pele", esta última é interpretada por Paula Lima.

Depois da virada do milênio, em abril de 2001, o segundo CD, Ana Rita Joana Iracema e Carolina, veio mais autoral, com 11 letras de próprio punho e as várias mulheres criadas por Chico Buarque fazem parte do título do CD, como uma homenagem que a cantora faz ao seu grande ídolo. Ao longo de 15 faixas, ela revela seu aspecto detalhista e executa facetas múltiplas, alternando timbres e climas na voz e nos instrumentos.
Já chegou às lojas com 100 mil cópias vendidas, ficou duas semanas como o 2º mais vendido no Rio e em São Paulo, em 15 dias já foi contemplado com disco de ouro, depois platina, e ultrapassou a marca de 300 mil exemplares. Tanta loucura foi por causa do hit "Quem de nós dois" (versão de Ana e Dudu Falcão para um sucesso italiano dos anos 90), que fez parte da trilha de mais uma novela das 7, Um Anjo Caiu do Céu, e simplesmente foi a música mais executada no país naquele ano! Só quem é surdo não escutou, concretizando assim o que ela mesmo diz "música é para muita gente".

No mês seguinte ao lançamento, às cinco da manhã de 1º de maio, Ana saía do apartamento de Paulinho Moska no Leblon em direção ao seu, na Barra, quando na Av. das Américas perdeu o controle do seu Mercedes Classe A, que se espatifou contra um poste. Ainda lúcida, foi resgatada por uma ambulância do Corpo de Bombeiros e internada na UTI do Hospital Barra D'Or. Houve fratura da tíbia e um corte na cabeça, bem acima da orelha, onde foi necessário dar 30 pontos e raspar uma pequena parte do couro cabeludo. Por sorte, nada grave. O início da turnê do disco precisou ser adiado, mas a cantora voltou logo ao batente e, mesmo um pouco podada pelo gesso na perna esquerda, fez shows inesquecíveis. “Depois de sofrer um acidente, você passa a dar mais valor às coisas”. O Brasil aclama Ana Carolina.

Comparações com Cássia Eller e Zélia Duncan ficam para traz e a previsão feita pela Ana - "Daqui há 10 anos, vai surgir uma cantora de voz grave e as pessoas vão dizer que se parece comigo" cai por terra no mesmo ano. Algumas cantoras que surgiram no cenário musical brasileiro foram comparadas a Ana Carolina.
Ana Carolina, apesar de falar explicitamente de sexo amor e sentimento em suas músicas, sempre foi muito reservada sobre sua vida pessoal, mas já declarou sobre seus relacionamentos duradouros. Faz também análise, até mesmo por telefone, e há pouco tempo conseguiu “enfrentar” o analista de frente, já que fazia as sessões de costas para ele.
Ana também se diz muito desligada em relação ao dinheiro, talvez pelo fato de ser mineira. _ “Não faço aplicação alguma, esqueço. Depois, vejo onde gastar.”_
Em agosto de 2003, seu terceiro filho, batizado de Estampado, vem ao mundo. A mãe, orgulhosa, diz que ele tem a sua cara. O CD é mais rock'n'roll, o violão nervoso de Ana guia todos os seus batimentos, e os gritos são mais do que confissões _”Gritar alto me deixa excitada”_: uma rajada de voz vem bombeada pelo coração. São 13 canções próprias e novos parceiros, como Chico César e Seu Jorge, que introduzem seus DNA’s e deixam o rebento bem mulatinho e cheio de suingue.
Em Estampado Ana apresenta seu lado de pintora, o encarte do CD têm vários grafismos que foram feitos por ela que declara "Eu sempre escuto a música várias vezes depois de pronta, e cada vez que eu escutava pintava um quadro. Gostei tanto dos desenhos que decidi incluir no disco".
Em outubro de 2003, Ana Carolina lança o DVD Estampado, um documentário que contém os bastidores da gravação do disco, a fase de composição, gravação e finalização, bate-papos com João Bosco, Chico Buarque e Maria Bethânia, uma reunião entre amigos animadíssima no apartamento da cantora, a composição grupal de "Perdi, mas não esculacha", leitura de um texto da escritora Elisa Lucinda, performance de voz e violão no estúdio, além de um pequeno show ao ar livre, no Largo da Carioca, Rio. Tudo dirigido pela fotógrafa Mari Stockler (do documentário Gaivota, 99). Meio frustrante para quem quer mais música e menos conversa.
Em novembro de 2003, Ana Carolina estreia a turnê de estampado em Juiz de Fora e em seguida no Canecão, Rio de Janeiro.
Rock progressivo e lirismo, autenticidade e interpretação, guitarra e violoncelo, romantismo e discurso direto, MPB e uma potência sonora podem ser conferidos no show.
O cenário valoriza a idéia do "Estampado" com uma grande tela ao fundo com uma textura de lona de caminhão usada, remendada e com várias cortinas de voal. Nesta tela são projetadas imagens ora urbanas, ora psicodélicas, alem de letras de música.
O preto é a cor dominante no figurino da cantora e dos músicos, remetendo a ao inverno europeu contrastando com o clima tropical brasileiro.
A banda é bem explorada e concisa, em conjunto ou separadamente. Em sua maioria, momentos com muita percussão, violão, guitarra, outro só com piano, ou só com pandeiros, marca da cantora e casamento perfeito do delicado cello de Lui Coimbra com todos os outros instrumentos.
Referente ao estampado Ana revela " A minha idéia para este trabalho foi a de um diafragma ligado no coração". Nem precisava a cantora dizer isto, somente algo tão intenso poderia arranjar aplausos tão calorosos do público.
É isto ai, com mais de 100 mil cópias vendidas, Ana Carolina que se consagra de vez no primeiro escalão da música popular, põe o pé na estrada.
A turnê de Estampado foi um sucesso, o CD foi considerado o melhor de sua carreira e por todos os cantos se ouviam Ana Carolina. Para agradar a gregos e troianos, vem o segundo DVD: Estampado - Um Instante Que Não Pára, totalmente incendiário. Gravado num Claro Hall lotado com 9 mil pessoas, apresenta uma versão chiquérrima do show de divulgação do disco, com direito a quarteto de cordas, à harpa dulcíssima de Cristina Braga e versos de E. E. Cummings e Benjamin Constant. Isso tudo além da versão caprichada de "Vestido Estampado" só com voz, violoncelo e isqueiro, de arrepiar qualquer mortal que já deixou ou foi deixado. E mais: "Sinais de Fogo", composta para a amiguinha Preta Gil, "Outra Vez", lindíssima versão do clássico do Rei, e "Eu Gosto é de Mulher", sucesso de 20 anos atrás do Ultraje a Rigor, agora transformado em discurso gay. Sucesso absoluto. Na parte interativa, um making of e uma rápida brincadeira intitulada "Onde está Ana?", em que a cantora se infiltra disfarçada na platéia, minutos antes de subir ao palco, e passeia incógnita entre a histeria e ansiedade dos milhares de fãs. Gol de placa da diretora Monique Gardenberg (do filme Benjamim, 2004).
Em 2005, chegou ao mercado Perfil, uma coletânea de sucessos que logo alcançou o lugar mais alto no ranking dos mais procurados, com mais de 320 mil exemplares desaparecidos das lojas.
Ana e Jorge foi o primeiro espetáculo que aconteceu no projeto Tom Acústico, que reúne artistas de diferentes gêneros musicais, mas com grandes afinidades.
A procura para assistir ao espetáculo desses dois intérpretes foi tão boa que o encontro foi gravado para fazer parte da coleção dos fãs e admiradores. Mais uma vez, sucesso!
A música É Isso aí (versão de Ana Carolina para The Blower´s Daughter) ficou estourada nas rádios e não há que não conheça a belíssima canção (gostando ou não).
Parecia que 2005 era mesmo o ano de Ana Carolina. No mês de dezembro a Revista Veja traz como reportagem de capa uma entrevista com a cantora assumindo, sem meias-palavras, sua opção sexual: “Sou bi, e daí?!”
"Sou bissexual. Acho natural gostar de homens e mulheres", disse ela à publicação. Sem querer ser uma espécie de ícone ou líder de qualquer movimento, Ana Carolina fez questão de deixar sua posição bem clara: Sou contra essa postura de levantar bandeiras para defender o homossexualismo, pois fica parecendo que ser gay é uma doença.
Posso até estar saindo com uma mulher mas, se eu me apaixonar por um homem e decidir casar com ele na igreja, de véu e grinalda, ninguém vai impedir", completou.
A partir de agosto de 2006, Ana Carolina passou a integrar o corpo de apresentadoras do programa Saia Justa, no canal GNT. A presença da cantora e multi-instrumentista como única representante da área musical deixa o programa ainda mais interessante.
Ao longo da carreira, Ana Carolina ganhou muitos prêmios; dentre eles o prêmio Multishow 2006, nas categorias Melhor Cantora e Melhor CD (pelo trabalho “Ana e Jorge”) e o prêmio de melhor cantora em 2007 também do MultiShow.
Pois bem, desde aí, Ana Carolina colocou um disco novo no mercado: o duplo Dois quartos. Como nos antigos discos de vinil, o novo CD de Ana Carolina tem dois lados. O álbum, lançado pela Sony & BMG, traz discos irmãos, mas com personalidades diferentes. O primeiro se chama Quarto. Traz a primeira faixa de trabalho e o pop tradicional de Ana Carolina que as rádios já conhecem e os fãs estão habituados. Do outro lado do box tem Quartinho, disco em que Ana ousa experimentar outras linguagens e novos formatos.
Dois Quartos, por Ana Carolina:
"Em 1999, gravei Ana Carolina; em 2001, Ana Rita Joana Iracema e Carolina; e, em 2003, Estampado. Em 2005, portanto, seria a hora de gravar um novo CD, mas ele acabou sendo adiado, devido a Ana e Jorge, um trabalho especial, despretensioso, que se revelou um inesperado tanto quanto bem-vindo sucesso.
Sou uma compositora compulsiva e gosto muito disso. Estou sempre me encontrando com um parceiro ou outro para fazer música. Desde a finalização de Estampado, vinha acumulando canções e me veio a vontade de fazer um CD duplo. Diante disso, pensei em separar o que eu tinha em dois quartos: no primeiro, entraria a Ana Carolina pop, mais conhecida; o outro, um quartinho, seria preenchido por composições harmonicamente mais sofisticadas, com arranjos densos, algo bem diferente do que eu vinha apresentando até aqui..."
 

Vivendo o melhor momento de sua carreira até agora, Ana Carolina anda com ares de hitmaker, emplacando vários sucessos seguidos. Dois quartos dá vazão ao bom momento da cantora e tem material de sobra para isso, várias músicas são candidatas a freqüentar as rádios. Sendo assim está aberta nova temporada de Ana Carolina. (TEXTO INCOMPLETO)

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